Soam a palavras vãs
Estas tentativas de me perceber, de perceber a vida.
Como mantras repetidos
Cansando o cérebro, talvez atingindo a alma
Modos de ver a vida
Diferentes perspectivas para a sentir
Apontando aos nossos pensamentos
Estas palavraa dizem-nos para acreditarmos
Torna-te no teu melhor amigo
Será covardia simplesmente odiar-se
E ficar vazio, atrapalhando a vida
Respirar sozinho, caminhar sozinho
Desistir de ser feliz
Deixar o mundo e as coisas para os outros
Ficar apenas com a natureza
Escolher o sol, o mar, as plantas
E tocar os dias apenas como uma brisa
Que infelicidade saber o que é o amor
E já não ser capaz
“É melhor ser alegre que ser triste,
A alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração”
Vinício de Moraes
Friday, May 11, 2007
Aprender a viver...
“É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de o gostar de ver ainda, mais nada.”
Fernando Pessoa
26 de Novembro de 1935
Isto de viver, de amar e ser amado, de chorar e ser chorado
De olhar para os outros e vê-los felizes
Olhar para nós próprios e ter vergonha
É o aprender contínuo do que nós somos. Somos feitos do mesmo!
Ninguém sofre sozinho ou é único a sorrir.
Ouçam as histórias que por aí se contam,
O amor, a dor do amor.
A vida e a morte que nos separa.
Isto de sentir pesar, sentir a vida e estar assustado
Olhar para o futuro olhando o passado
E desejar uma vida diferente
Prossegue a contagem do tempo
Um dia, um mês, um ano
Somam-se amigos, perdem-se vidas
O amor comanda a vida,
Mesmo na sua ausência, na sua confusão
Tolda-nos o pensamento e conduz-nos pela solidão
“Estamos sós sem o saber”
Quando negamos a nossa verdade,
O nosso sentir, os nossos pensamentos
E julgamos pelos outros o que de nós pode ser feito
Tornamo-nos sós neste mundo de ecos interiores.
...Continuamos tristes na nossa alegria
Porque não acreditamos no que somos
Não acreditamos que é possível ser-se como se é.
Vergonha, culpa, remorsos
Sempre medindo forças contra a nossa natureza
Sempre impondo palavras que nos magoam
Impedindo de ver a verdade
De ser feliz com a verdade
Refreando aquilo que sabemos de nós e mergulhados em censuras
Em julgamentos castradores
Que é feito de cada um de nós
Da sua felicidade
Da sua feliz solidão e liberdade...
A vergonha, a culpa e os remorsos
Estarão sempre presentes
Para quem não for capaz de se aceitar
E aceitar os outros tal como são
Eu sou isto,
Sou tudo isto, às vezes mais, outras vezes menos
E a vergonha que sinto
Vejo que é castigo, que é imposição para não ser feliz,
Vejo que não acredito que mereço ser feliz.
Ser feliz é estar bem com a nossa alma
E se ela chora porque se tornou triste
Ninguem senão nós próprios tem o poder de a curar.
O remédio e o veneno é o amor,
O amor por nós é a maior imunidade que podemos adquirir.
E o maior dom nesta vida
Se eu for capaz de me amar, serei amor, dentro e fora de mim.
“Conhece-te a ti mesmo”
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de o gostar de ver ainda, mais nada.”
Fernando Pessoa
26 de Novembro de 1935
Isto de viver, de amar e ser amado, de chorar e ser chorado
De olhar para os outros e vê-los felizes
Olhar para nós próprios e ter vergonha
É o aprender contínuo do que nós somos. Somos feitos do mesmo!
Ninguém sofre sozinho ou é único a sorrir.
Ouçam as histórias que por aí se contam,
O amor, a dor do amor.
A vida e a morte que nos separa.
Isto de sentir pesar, sentir a vida e estar assustado
Olhar para o futuro olhando o passado
E desejar uma vida diferente
Prossegue a contagem do tempo
Um dia, um mês, um ano
Somam-se amigos, perdem-se vidas
O amor comanda a vida,
Mesmo na sua ausência, na sua confusão
Tolda-nos o pensamento e conduz-nos pela solidão
“Estamos sós sem o saber”
Quando negamos a nossa verdade,
O nosso sentir, os nossos pensamentos
E julgamos pelos outros o que de nós pode ser feito
Tornamo-nos sós neste mundo de ecos interiores.
...Continuamos tristes na nossa alegria
Porque não acreditamos no que somos
Não acreditamos que é possível ser-se como se é.
Vergonha, culpa, remorsos
Sempre medindo forças contra a nossa natureza
Sempre impondo palavras que nos magoam
Impedindo de ver a verdade
De ser feliz com a verdade
Refreando aquilo que sabemos de nós e mergulhados em censuras
Em julgamentos castradores
Que é feito de cada um de nós
Da sua felicidade
Da sua feliz solidão e liberdade...
A vergonha, a culpa e os remorsos
Estarão sempre presentes
Para quem não for capaz de se aceitar
E aceitar os outros tal como são
Eu sou isto,
Sou tudo isto, às vezes mais, outras vezes menos
E a vergonha que sinto
Vejo que é castigo, que é imposição para não ser feliz,
Vejo que não acredito que mereço ser feliz.
Ser feliz é estar bem com a nossa alma
E se ela chora porque se tornou triste
Ninguem senão nós próprios tem o poder de a curar.
O remédio e o veneno é o amor,
O amor por nós é a maior imunidade que podemos adquirir.
E o maior dom nesta vida
Se eu for capaz de me amar, serei amor, dentro e fora de mim.
“Conhece-te a ti mesmo”
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