(.... e desta vez em Português)
Onde estou e para onde vou? OK, já tanta gente se perguntou isso, sou mais uma a fazê-lo. E que resposta tenho para dar? Sendo óbvia e vazia respondo que não sei. Talvez faça mais sentido dizer, Aceito que não sei, ou seja, alguém o sabe e eu sou ignorante. Bolas, como deixar de o ser??
Os únicos momentos em que sinto saber qualquer coisa são quando sorrio de sentimento, quando as coisas não têm nome, não têm causas, são e nesse existir são bonitas e tranquilas.
Mas então quem sou eu? Para onde vou... de onde venho?
Venho do egoísmo e de muita curiosidade. Com o tempo e muita matéria lixada, tenho vindo a descobrir a simplicidade do interior, meu e dos outros. Depois de muito corte, quando o que é de dentro se torna exterior, consegue-se ver o quão lisos ou não ásperos somos. Como troncos de madeira passamos a ser úteis, passamos a servir de suporte, juntos podemos servir de abrigo. Também podemos fazer tropeçar, mas isso é quando caímos e estamos já sem sentido para existir.
Então vamos para onde nos levar o nosso sentido de ser, sem medo de partir, quebrar.
... nada se cria, tudo se transforma...
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